segunda-feira, 25 de abril de 2011

O vento que me passa.

Vento me envolva, sinta o que sinto ao me tocar, veja a minha vontade ao me tomar completamente como um copo cheio de desejo, enquanto percebe cada curva do meu corpo capaz de reconhecer meu rosto como um cego a tocá-lo.

Sermos frios é só coincidência, deve ser isso que nos atrai, me aqueça enquanto quero esfriar, mas não consigo, te ouço ao pé da orelha, esse zumbido faz minha espinha gelar enquanto me perco na tua imensidão ao me jogar só em um momento, de braços abertos te sinto de verdade, e mesmo que seja só vento, um bobo vento, obrigado por balançar meus cabelos e sentimentos, mesmo que eu não te veja de verdade, tome o que não tens, antes que eu mude de idéia.

Desculpe-me, depois volto para minha casa, que automaticamente as janelas se fecham contra a chuva, contra o sol, contra a neve e principalmente contra o vento.

A paixão pelo vento q não sopra, só se solta contra o tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário